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Mãos que ao se entrelaçar
parecem ter imãs gigantes,
não se soltam.
Separadas buscam por caminhos
tortuosos, errantes. Atalhos,
se encontram naqueles olhos.
Brilham, reluzem voláteis
Desejos e vontades
Perto, mais perto ainda!
Sorrisos deixam palavras soltas.
Brisas escorregam, roçam
cabelos, corpos e o tecido leve
amado amassado.
Sons ignorados agora parecem
felizes nas bocas? Boca? Água,
acabam por produzir força. Energia.
Sangue que percorre, corre
recorre ao corpo todo, por inteiro
transfere para a alma resistência.
Resiliência e ambiguidade
agora poderiam ser assim,
um retrato meu.
Andrea Chernioglo
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