Em algum lugar...

Nasci perdida
sem rumo certo
ou incerto.
O vento algumas vezes diz
quais direções são certas,
ou não.
A luz que nunca
está apenas no fim,
me ilumina estranhos caminhos.
Minha razão deve sempre podar
alguns cantos, pedaços
que vejo como perfeitos.
Meu coração tenta sentir
inexplicáveis alegrias, ilusões
e grita: silêncio.
Meu tempo passa
e, repassa meus sonhos.
E a mitologia?
Carrego os estigmas
da história antiga
e escravizada.
Levo a guerra
na genética e
na alma cicatrizada.
Quero ser algo,
mas não quero
que vejam.
Desejo parecer,
mas não quero
a mentira descoberta.
Nasci perdida
e, como a arte e a obra
serei sempre…
… Incompleta!
4 Comments:
saravá às incompletices, Ân. imagina se a gente chegasse num determinado ponto e se bastasse? "enfim, cheguei. percurso concluído." deve ser coisa bem chata essa sensação de "e aí,? corri tanto pra chegar aqui e agora, o que que eu faço?" né?
beijo, sua incompleta. :P
olá...
Não sabia que você tinha um blog, que bonito parabéns, seus quadros estão muito bonitos e suas poesias fantásticas...
Visite o meu também... não é tão poético, mas é limpinho, hahaha...
www.caiomajado.blogspot.com
beijão.
Adorei!!!
Eu devo concordar com a Tatit... Que graça seria a vida se fôssemos completos? O ser humano sempre quer mais! A gente luta por algo, conquista e sempre quer mais! Eu acho digno, não é questão de ambição apenas... É acordar e ter um motivo para sair da cama!
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