19 de junho de 2008

Em algum lugar...


Nasci perdida
sem rumo certo
ou incerto.

O vento algumas vezes diz
quais direções são certas,
ou não.

A luz que nunca
está apenas no fim,
me ilumina estranhos caminhos.

Minha razão deve sempre podar
alguns cantos, pedaços
que vejo como perfeitos.

Meu coração tenta sentir
inexplicáveis alegrias, ilusões
e grita: silêncio.

Meu tempo passa
e, repassa meus sonhos.
E a mitologia?

Carrego os estigmas
da história antiga
e escravizada.

Levo a guerra
na genética e
na alma cicatrizada.

Quero ser algo,
mas não quero
que vejam.

Desejo parecer,
mas não quero
a mentira descoberta.

Nasci perdida
e, como a arte e a obra
serei sempre…

… Incompleta!

4 Comments:

Anonymous Anônimo said...

saravá às incompletices, Ân. imagina se a gente chegasse num determinado ponto e se bastasse? "enfim, cheguei. percurso concluído." deve ser coisa bem chata essa sensação de "e aí,? corri tanto pra chegar aqui e agora, o que que eu faço?" né?

beijo, sua incompleta. :P

12:01 PM  
Blogger Caio Majado said...

olá...
Não sabia que você tinha um blog, que bonito parabéns, seus quadros estão muito bonitos e suas poesias fantásticas...

Visite o meu também... não é tão poético, mas é limpinho, hahaha...

www.caiomajado.blogspot.com

beijão.

12:25 PM  
Blogger Leticia Rita said...

Adorei!!!

12:35 PM  
Anonymous Anônimo said...

Eu devo concordar com a Tatit... Que graça seria a vida se fôssemos completos? O ser humano sempre quer mais! A gente luta por algo, conquista e sempre quer mais! Eu acho digno, não é questão de ambição apenas... É acordar e ter um motivo para sair da cama!

3:10 PM  

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